A poesia em mim
resiste.
A poesia em mim
subsiste.
A poesia em mim
é forte laço.
A poesia é
nó que desembaraço.
A poesia nasceu comigo,
e não teve cortes,
como os de umbigo.
Não houve rompimentos,
atritos ou
desentendimentos.
A poesia em mim é
clara,
é lucida
e é presente.
Embora fale de passado
ou anteveja o futuro,
a poesia é meu muro
de arrimo,
onde eu me aprumo.
A poesia
é a melhor parte de
mim,
(desde o princípio).
E é de onde vejo
serenamente
e tranquilamente
o meu fim.
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