PATRÍCIA é jornalista e assina POETA. Eu sou ANGELA, Pedagoga e assino RAMALHO (o que não deixa de ter também a sua poesia). Fico pensando como seria divino assinar "Poeta" depois do nome. Até fiz uma poesia sobre isso! Esse blog é um espaço onde brinco com as palavras, fazendo aquilo que gosto. E o que eu gosto mesmo é de fazer poesias! Portanto, embora não seja PATRÍCIA, eu sou POETA!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

EU NA LIVRARIA


EU NA LIVRARIA

Não me interesso por nenhum tom de cinza, quanto mais cinquenta. Se são claros ou escuros, pouco importa. Eles não me deixam mais ou menos livre. Minha liberdade não é condicionada por cores. Ela existe naturalmente, independente de nuances. Estou certa de que E. L. James não escreveu isso para mim. Mas tampouco eu leria se assim fosse. 

Mudo o livro. Quero algo que me provoque reflexões. Que me instigue, deixando-me indignada ou fascinada. Encontro Edir Macedo e seu Nada a Perder. Concluo que o título é perfeito. Estes não perdem nada mesmo! Mas penso que não ganharão o reino dos céus à custa da boa fé dos humildes. Quem não tem nada a perder sou eu e não será agora que vou perder meu precioso tempo com autobiografias como essas.

Observo mais um pouco as estantes abarrotadas. Procuro coisas boas para ler, que me acrescentem algo. Padre Marcelo e seu Agapinho chamam minha atenção pela capa colorida. Lindo presente para crianças que carecem de leituras edificantes. Agapinho é a versão infantil do best-seller Ágape, cujo termo em grego define vários tipos de amor. Recomendo!

Mais um pouco e estou diante do X da Questão, de Eike Batista. O livro relata a trajetória do homem que é considerado o maior empreendedor do Brasil. Se fosse y, w ou z, dava na mesma. Mas o X da Questão vindo de um homem como ele, só me engrandece. Explico: Eu não possuo dinheiro, posses, destaque social nem riquezas materiais, mas com meu modesto salário de professora pública já escrevi três livros tão interessantes quanto. 

A Guerra dos Tronos de George R. R. Martin, considerado o Tolkien americano e Nietzsche para estressados de Allan Percy passaram pelas minhas mãos sem me provocarem o suficiente para tirar da carteira alguns tostões. Percy me seduziu por alguns segundos. Não que eu seja ou esteja estressada. Gosto mais de filosofias e menos de trilogias. Talvez volte outro dia e o traga sem titubear, pois quando isso acontece simplesmente não compro.

Jogos Vorazes (e tome mais trilogia) de Suzanne Collins me pareceu infantil, talvez pelo fato da autora dedicar-se a escrever programas de TV para crianças. A Escolha de Nicholas Sparks mexeu com a minha porção poetisa e me fez ver que continuo uma romântica incorrigível. Pensei: Vou levar! Mas só pensei. Ando controladíssima nesse início de ano. Hoje estou mesmo bancando a difícil. Só bancando, porque quando um livro me fascina pago o preço, custe o que for.

Na verdade, essa passadinha pela livraria, além de ser um dos meus programas preferidos, foi mesmo para ver como  andam as vendas do meu livro De Abraços & Cheiros...

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