Cinco cidades do Paraná (Maringá, Campo Mourão, Paranavaí, Umuarama e Guarapuava) foram presenteadas com a presença de Affonso Romano de Santana no Circuito SESC. Conhecido por suas mais de 40 obras, alguns críticos o consideram “sucessor” de Drummond. Particularmente não o vejo assim, embora reconheça sua destreza na linguagem poética, mas prefiro vê-lo em sua real identidade, ou seja: como Affonso Romano de Santana, jornalista, professor, escritor e poeta. A comparação é inevitável e começa por ambos serem das Minas Gerais (Itabira e BH) e pelo fato dele ter substituído Drummond como cronista no “Jornal do Brasil” (1984). Além disso, sua tese de doutorado versou sobre Drummond “o gauche no tempo” e recebeu 04 prêmios nacionais. No salão social do SESC, antes da apresentação oficial de abertura da mesa, sentou-se próximo a mim (na ultima fila de cadeiras) acompanhado do professor que mediaria a mesa. Não resisti e olhei para trás pelo menos umas cinco vezes (que me lembre) para vê-lo. Assim que foi chamado à frente, meu pescoço aquietou-se e pude vê-lo e ouvi-lo sem a ameaça de um torcicolo. Valeu a noite e foi, sem dúvida, o momento mais importante do evento.
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Mesa-redonda Literatura e Sociedade |
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Affonso Romano de Santana mediado pelo Prof. Dr. Milton Hermes Rodrigues
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