Carlos Heitor Cony ao afirmar no início desse texto que “não gosta de poemas” aparentemente descarta a existência da poesia estruturalmente formalizada.
Ao mesmo tempo, afirma que a poesia está em todas as coisas, naturalmente. Ela existe simplesmente, sem precisar de poemas.
Concorda que o poema, para ela (a poesia), tornou-se o veículo ideal. No entanto, esse veículo às vezes o entedia e “culpa” a carga poética por torná-lo insensível à poesia.
O verso curto, objetivo, de frases prontas e ritmadas, mesmo escrito por célebres imortais de nossa literatura não surpreende o autor e não o faz extrair dele a máxima da sensação libertária que deve fluir da poesia.
A poesia engessada, independente de quem a componha não fala a língua da liberdade, condição essencial para que um poema crie asas e voe! Bom tema para discussão!
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