PATRÍCIA é jornalista e assina POETA. Eu sou ANGELA, Pedagoga e assino RAMALHO (o que não deixa de ter também a sua poesia). Fico pensando como seria divino assinar "Poeta" depois do nome. Até fiz uma poesia sobre isso! Esse blog é um espaço onde brinco com as palavras, fazendo aquilo que gosto. E o que eu gosto mesmo é de fazer poesias! Portanto, embora não seja PATRÍCIA, eu sou POETA!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

CONVITE PARA WORKSHOP COM O CRONISTA HUMBERTO WERNECK


Recebi convite do SESC Unidade de Maringá, para participar do Workshop com o cronista Humberto Werneck no dia 12/06.
Abaixo resumo biográfico do escritor, para que conheçam um pouco sobre sua obra: 

Humberto Werneck (1945) nasceu em Belo Horizonte, mas adotou São Paulo no início da década de 70. Escritor com diversos livros publicados, jornalista com passagem em vários veículos de informação, como o Jornal da Tarde, Veja e Isto É, Werneck celebrizou-se pela qualidade de sua prosa jornalística e por sua apuração minuciosa. Com 40 anos de profissão, começou sua carrreira em 1968, no suplemento Literário do Minas Gerais.
Entre as experiências marcantes em sua vida profissional, estão a passagem pelo Jornal da República, criado por Mino Carta em 1979. O jornal tinha um projeto libertário e inovador, que permitia aos jornalistas, participar de todo o processo, desde a idéia à publicação das matérias. “Aquilo era o sonho para certos tipos de jornalistas, entre os quais eu me incluo. Um veículo em que você participa de todo o processo, desde a idéia, quais matérias fazer; até o título, o olho, o último ponto que você vai pingar na matéria”, disse Werneck. O jornal durou apenas cinco meses, encerrando as atividades por problemas organizacionais e financeiros. “A gente caiu do cavalo. Aprendemos que não basta ter vontade de fazer, todo esse pique. Porque você precisa de uma retaguarda dentro da redação. Uma estrutura por trás do negócio, uns camaradinhas de terno correndo atrás de anúncio”.
A greve histórica dos jornalistas em 1979 também foi outra experiência marcante para Humberto Werneck.  “Ali a gente aprendeu um negócio fundamental sobre os limites da categoria. A gente achava que ia parar aqueles jornais e revistas, e a gente se esqueceu que já tinha uma maneira de se fazer jornal sem jornalistas. Um fura greve poderia mandar as matérias por fax; tinha matéria na gaveta, matéria estrangeira. E as publicações saíam e nós éramos informados sobre a nossa greve pelos jornais, cuja saída tentávamos impedir”.
Entre suas obras, destacam-se O desatino da rapaziada (Cia das Letras, 1996 – esgotado), retrato da geração de jornalistas e escritores mineiros de que fizeram parte Otto Lara Rezende, o songbook Chico Buarque Letra e Música (Cia das Letras, 1996 – esgotado), revisto, consideravelmente ampliado e relançado com o título Tantas Palavras (Cia das Letras, 2006) e o recém lançado O Santo Sujo (Cosac Naify, 2008), biografia do músico e boêmio modernista Jaime Ovalle.

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