Cheguei
em São Paulo no dia 15/08, por volta de 21h. Fiz o check-in no hotel, tomei um
banho, jantei algo bem leve e fui dormir. No dia seguinte, após um farto café
da manhã, solicitei um taxi e seguimos para o Anhembi. Era 9h30m. do dia 16/08,
uma quinta feira e as filas estavam enormes. Como escritora, já havia feito o
pré cadastramento pela internet, faltava apenas digitar o código de barras,
imprimir o crachá e passar pela entrada. Fiz isso rapidinho. Na entrada, o
movimento era constante. Muita gente entrando e quase ninguém saindo, sinal que
lá dentro o público ia se apinhando.
Vi
muitos estandes interessantes, atrações diversificadas, palestras, oficinas.
Destaco alguns que me chamaram a atenção: Cozinhando com palavras (pela beleza, colorido e por lembrar
que palavra também se cozinha); Deu a louca nos livros (pela
ludicidade e criações artesanais utilizando papel e sucatas); Turma
da Mônica (pela atração que
exerce em qualquer faixa etária) e o estande da Editora Cortez que
inovou, abusando da criatividade ao construir um estande semeando ideias sustentáveis
tais como montar um estande utilizando caixas de papelão.
Outra
que me chamou a atenção foi a Callis com a Árvore dos Desejos Ambientais. As
pessoas chegavam e pensavam num desejo para o meio ambiente (cada desejo era representado
por uma cor) e de acordo com as cores escolhidas, recebiam duas fitas: uma para
amarrar na árvore e outra para levar consigo, para manter vivo aquele desejo.
Eu escolhi um desejo amarelo (não que os demais não sejam importantes) mas
pensei na minha rinite e em como o ar de São Paulo estava me fazendo mal (me
informaram que há mais de 30 dias não chove na metrópole) e eu precisando muito
de ar puro! Não tive dúvidas: amarrei na árvore uma fita amarela e com ela
minha esperança de uma São Paulo menos poluída. Quem sabe até a próxima
Bienal...
Também
trouxe algumas ideias que considero seriam viáveis por aqui. Quando vi a BiblioSESC,
uma espécie de biblioteca ambulante, montada dentro de um ônibus, com
livros expostos num imenso tapete verde, onde crianças e adolescentes liam
espalhados nas várias “rodas” de leitura, foi impossível não pensar naquela
cena acontecendo na Praça da Catedral, num domingo à tarde. Vou “buzinar” isso
nos ouvidos da Laide, da Unidade do SESC em Maringá. E vai ser lindo, quando
acontecer!
Essa
Bienal homenageou personagens que marcaram a nossa literatura: Jorge
Amado, Nelson Rodrigues e os 90 anos da Semana de Arte de 22. Muito foi
falado desses imortais. A exemplo da Bienal de 2010, painéis e livros gigantes falavam
de ou sobre eles.
Outra
coisa que me chamou a atenção foram os “livros pendurados”. Sim,
literalmente pendurados em mangueiras transparentes que passavam por um
orifício feito numa das extremidades do livro, onde após uma dobra da
mangueira, finalizava com um amarrado, utilizando aquelas tirinhas plásticas para fixação. Achei
demais! Gostei tanto que não atentei para um detalhe: de quem era o estande que
apresentou tão criativa ideia? Alguém saberia me dizer?
Finalizo
aqui minhas impressões gerais sobre a feira. O ar de São Paulo não me fez bem, mas dentro do Anhembi pude respirar cultura, o que me fez um bem danado! Amanhã posto algo sobre meus
lançamentos (individuais e coletivos) e as fotos. No final das contas, foi bastante produtiva a viagem!
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