PATRÍCIA é jornalista e assina POETA. Eu sou ANGELA, Pedagoga e assino RAMALHO (o que não deixa de ter também a sua poesia). Fico pensando como seria divino assinar "Poeta" depois do nome. Até fiz uma poesia sobre isso! Esse blog é um espaço onde brinco com as palavras, fazendo aquilo que gosto. E o que eu gosto mesmo é de fazer poesias! Portanto, embora não seja PATRÍCIA, eu sou POETA!

sábado, 16 de novembro de 2013

DESTAQUE EM TRABALHO CULTURAL


Aline Romariz, Presidente da ANLPPB - Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, enviou correspondência aos membros da instituição que preside, onde cita trechos de um trabalho de minha autoria sobre a Poesia Brasileira Contemporânea. Abaixo, destaco alguns trechos importantes:


1) IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO PARA A FUNDAMENTAÇÃO DOS POETAS:
"Queridos, uma Academia sugere mais, muito mais que só a divulgação de textos e fotos. Uma Academia, sugere seriedade e um trabalho consistente no intuito de obter conhecimento e de nos respaldar culturalmente. Todo ofício tem um instrumento, e o instrumento do POETA é a leitura. Precisamos saber muito mais que rimas e este foi um dos assuntos abordados em minha entrevista concedida à Revista Mercosul. Como dizia Sergio Bittencourt: " ninguém é poeta por saber rimar".

2) IMPORTÂNCIA DOS NÚCLEOS DA ANLPPB E DAS AÇÕES VOLUNTÁRIAS:
"Gostaria de deixar uma coisa bem clara para todos: primeiro que somos um grupo que trabalha a nível nacional, nossa proposta é muito mais abrangente. Nossos Projetos vão além do papel, não temos vínculo político nenhum nem com ninguém. Precisamos de pessoas que desenvolvam em seus núcleos com seriedade e dedicação um trabalho cultural,com aspectos lúdicos como forma de chamar a atenção de jovens e crianças. Precisamos de voluntários culturais, que dediquem algumas horas de seu tempo à propagação da arte poética como meio de transformação, por que a cultura brasileira está em coma, respirando por aparelhos há muitos anos". 

3) PREOCUPAÇÃO COM A CULTURA DA ALIENAÇÃO:
"Preocupo-me quando vejo jovens cantando os "camaro amarelos", crianças exaltando as "poposudas", "cachorras" e " poderosas". Eles não têm culpa de nada, o que eles vivem é o que propõe os veículos de comunicação de massa, que parecem ter firmado um acordo com o Planalto, para que o país fique mais burro, por que formadores de opinião incomodam e podem mudar o rumo de uma nação. Um país que se encontra com um índice de violência altíssimo, leva à televisão jovens que exaltam a ostentação . Ora, quando não se tem muitas vezes o que comer, incitar a ostentação é promover a violência. Se o jovem canta a importância de se obter carro bonito, roupa de grife e ouro, ele vai arranjar um meio de obtê-los e tudo vira um círculo vicioso". 

4) PROPOSTA DE LUTA ATRAVÉS DA ARTE:
"Portanto, meus queridos, a nossa proposta é a luta através de nossa arte. É deixarmos de escrever regulamentos e projetos que ficam no papel, engavetados e executá-los efetivamente. É pararmos de nos enganar e de acharmos que estamos sendo agraciados, quando na verdade estamos sendo vítimas de nossa própria vaidade, é nos embasarmos culturalmente para estarmos aptos a desenvolver trabalhos consistentes e falarmos com propriedade e conhecimento de causa. É deixarmos o Eu guardado e trabalharmos o Nós".

5) CITAÇÃO DO MEU TRABALHO:

Trecho do trabalho da Acadêmica Angela Regina Ramalho Xavier, sobre a Poesia Contemporânea no Brasil, solicitado por esta Academia:

"... A esse respeito, a Revista Eutomia, especializada em literatura e linguística, em artigo sobre a Poesia Brasileira Contemporânea, afirma: “Parece não ser vital que o poeta se interesse pelos meios que seus escritos chegarão às pessoas, se a obra é marginal ou não, nem se a poesia chegará a ter, hoje ou amanhã, a atenção que é dada à prosa, o que na verdade não interessa, pois não é a partir disso que deve acontecer algum parâmetro, mas sim no que ela pode oferecer como investigação para o mundo”.

(Minha fala): 
"Talvez, antes da preocupação em divulgar nossa produção literária, deveríamos nos perguntar: O que a nossa poesia pode oferecer como investigação para o mundo? Quanto ao mundo penso que seja algo muito amplo ou abstrato, mas nossa poesia pode oferecer uma gama de investigações para a nossa cidade, o estado em que moramos e principalmente ao nosso país. O nosso olhar para a poesia não deve distanciar-se da realidade social. A Poesia Brasileira Contemporânea será tão importante, tão lida ou tão valorizada, na exata proporção em que incomodar. (...)"

Colocações pertinentes de quem vive a poesia com intensidade e paixão. Obrigada Aline Romariz! 

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