Entre os 10 mais lidos está esse texto, em 9º lugar com 159 leituras, que fiz em homenagem a meu pai.
Angela Ramalho
A UM GRANDE HOMEM
Palavras póstumas a um grande homem:
um justo, um rude, um rústico.
De tão falante, se fez trovador,
de sua terra, suas raízes e sua dor.
Sem mais nem menos,
de sua mente, saía um repente.
Daqueles bem nordestinos.
Versos inventados, em martelo agalopado.
Tinha orgulho de ser
Repentista – poeta – trovador – cantador
Por onde ia versava, conversava,
agradava a platéia curiosa
de ouvidos atentos,
ao som de sua voz forte
de homem do norte.
Nos teus livros mergulhei fundo
e encontrei histórias de Lampião,
literaturas de cordel,
que de tão vivas
me pareciam sair do papel.
Criavam vidas,
No meu imaginário e fantasioso
Mundo de menina
Filha de poeta.
E já poetinha, sem ainda o saber,
os versos me foram apresentados.
A esse mesmo homem, anos depois,
Devolvo a honraria,
em forma de versos,
tal qual ele fazia.
Meu pai, grande homem
Me fez, grande filha!
um justo, um rude, um rústico.
De tão falante, se fez trovador,
de sua terra, suas raízes e sua dor.
Sem mais nem menos,
de sua mente, saía um repente.
Daqueles bem nordestinos.
Versos inventados, em martelo agalopado.
Tinha orgulho de ser
Repentista – poeta – trovador – cantador
Por onde ia versava, conversava,
agradava a platéia curiosa
de ouvidos atentos,
ao som de sua voz forte
de homem do norte.
Nos teus livros mergulhei fundo
e encontrei histórias de Lampião,
literaturas de cordel,
que de tão vivas
me pareciam sair do papel.
Criavam vidas,
No meu imaginário e fantasioso
Mundo de menina
Filha de poeta.
E já poetinha, sem ainda o saber,
os versos me foram apresentados.
A esse mesmo homem, anos depois,
Devolvo a honraria,
em forma de versos,
tal qual ele fazia.
Meu pai, grande homem
Me fez, grande filha!
Angela Ramalho
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