Dentro de mim
moram uma porção de palavras,
que ficam armazenadas num depósito,
bem no fundo do coração.
Umas são tão maluquinhas,
que saem destrambelhadas,
sem minha autorização.
Outras ficam bem quietinhas,
esperam pacientemente,
até serem visitadas
pela minha inspiração.
E então, saem contentes,
buscando ideias novas,
e tomam rumos diversos:
umas se encontram nas trovas,
outras enfeitam os versos.
Estou sempre alimentando
esse armazém de palavras,
para que nunca me falte
assunto para compor:
um poema, uma trova,
mensagem, texto ou dueto,
quem sabe até um soneto
cujo tema seja amor.
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